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Desde o aparecimento do primeiro
spam, em 1994, a prática de enviar e-mails não
solicitados tem sido aplicada com vários objetivos
distintos e também utilizando diferentes aplicativos
e meios de propagação na rede. Os tipos de spam
identificados até o momento são correntes, boatos,
lendas urbanas, propagandas, ameaças, pornografia,
códigos maliciosos, fraudes e golpes, spIM (spam via Instant
Messenger), spam via redes sociais e spit (spam over
internet telephony).
Sumário
Correntes (chain letters)
Um texto característico de uma corrente geralmente
pede para que o usuário (destinatário) repasse
a mensagem um determinado número de vezes ou, ainda, "para
todos os amigos" ou "para todos que ama".
O texto pode contar uma história antiga, descrever
uma simpatia (superstição) ou, simplesmente,
desejar sorte. Atualmente, o envio em massa de correntes
diminuiu bastante, continuando freqüente em grupos e
listas de discussão de amigos.
Algumas correntes utilizam métodos
de engenharia social para convencer o usuário a repassar
a mensagem, ou seja, a "não quebrar a corrente".
Alguns exemplos de correntes divulgadas por e-mail podem
ser consultadas em http://www.quatrocantos.com/LENDAS/index_crono.htm.
Propagandas
Os spams com conteúdo de propaganda são conhecidos
como UCE (Unsolicited Comercial E-mail). A publicidade
pode envolver produtos, serviços, pessoas, sites etc.
Esse tipo de spam é motivo de discussão e
polêmica, afinal, é possível fazer marketing
na Internet sem fazer spam. No entanto,
aqueles que insistem em divulgar sua imagem ou negócio
por meio de mensagens não solicitadas, acabam comprometendo
sua credibilidade. A solução é o marketing
responsável na rede.
Por outro lado, alguns spams oferecem
produtos que não
existem e serviços que nunca serão entregues.
Os casos mais comuns são os e-mails vendendo pílulas
milagrosas para melhorar o desempenho sexual de homens e
mulheres ou, ainda, para perder peso dormindo.
Ameaças, brincadeiras e
difamação
Existem casos de envio de grande quantidade de e-mails
ou mensagens eletrônicas contendo ameaças, brincadeiras
inconvenientes ou difamação de amigos ou ex-(maridos,
esposas, namorados e namoradas). O ato de enviar uma grande
quantidade de mensagens, por si, já caracteriza o
spam.
Quando a pessoa ou empresa envolvida
nesse tipo de spam sentir-se lesada, pode registrar Boletim
de Ocorrência
na Polícia e, eventualmente, conduzir processo por
calúnia e difamação, por exemplo.
Pornografia
O envio de material de pornografia por meio de mensagens
não solicitadas é uma das modalidades mais
antigas de spam. Duas questões importantes relacionadas
a este tópico são: o recebimento desse tipo
de spam pelas crianças e a propagação
de material de pedofilia. No primeiro caso, é importante
utilizar recursos técnicos anti-spam, além
de acompanhar as crianças que têm acesso ao
e-mail e aos demais aplicativos da rede desde muito jovens.
Em relação à pedofilia,
a orientação é clara:
notificar imediatamente aos órgãos competentes,
como a Polícia Federal. O e-mail para denúncias
de pedofilia é dcs@dpf.gov.br.
Spit e spim
O spit refere-se ao "spam via
Internet Telephony".
Assim, as mensagens não solicitadas também
se propagam por outros meios, atingindo os usuários
dos "telefones IP" (VoIP). O spim é o
termo empregado para os "spams via Instant Messenge",
ou seja, o envio de mensagens eletrônicas não
solicitadas por meio dos aplicativos de troca de mensagens
instantâneas como, por exemplo, o Microsoft Messenger e
o ICQ.
Spam via redes de relacionamentos
Um dos sites de redes de relacionamentos
mais populares na Internet atualmente é o Orkut (www.orkut.com),
além do Linked In (www.linkedin.com)
e outros com as mesmas características. Esses sites propiciam
um terreno fértil para a propagação
de spam, principalmente, de boatos e propagandas. Por outro
lado, a maioria deles possui opções de configuração
que permitem aos usuários protegerem-se das mensagens
não solicitadas enviadas por pessoas que não
estejam em suas listas de contatos, por exemplo.
Mais informações podem ser encontradas
na Cartilha
de Segurança para Internet – Capítulo 5: Spam
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